As forças estaduais e federais de segurança no Rio de Janeiro finalizaram nesta terça-feira (21) a primeira fase da Operação Brasil Integrado, que já resultou na prisão de 62 pessoas. Com foco na divisa metropolitana, a ação teve início no dia 9 e segue até o dia 28.
Participaram da operação, a Secretaria de Estado de Segurança, o Instituto de Segurança Pública, a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Barreira Fiscal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. Cerca de 21 mil pessoas e 17 mil veículos foram abordados durante os dias da operação. Mais de 2.500 policiais, bombeiros e servidores da Receita Federal e em barreiras fiscais foram mobilizados.
O objetivo dos trabalhos integrados foi o de reprimir e prevenir a prática de crimes de tráfico de drogas e de armas, a sonegação fiscal, além de outras infrações penais na divisa da Região Metropolitana. Foram 20 pontos de fiscalização, com cinturão de policiamento em rodovias estaduais e federais de acessos a cidade do Rio de Janeiro.
Avaliação
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que disse que é preciso estabelecer sempre estratégias para a integração e dar continuidade à parceria histórica com o Rio de janeiro. “Precisamos seguir na linha de estarmos juntos e combater o crime organizado no Rio e em outros estados. Quando temos a Polícia estadual em conjunto com as equipes federais e forças dos outros estados, atacamos a rota por onde entra drogas e armas”, explicou.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, afirmou que a parceria entre a União com o estado do Rio de Janeiro deve ser permanente, para combater o crime organizado e evitar que produtos ilegais sejam contrabandeados. “Estamos todos os órgãos integrados tanto para a segurança pública como com serviços contra a sonegação fiscal”, afirmou
A Operação Brasil Integrado terá mais duas fases no Rio. Na segunda fase, que ocorrerá por sete dias – ‘Divisa Estadual Rio’ - o cinturão de segurança da Região Metropolitana será ampliado para as divisas do Estado do Rio. Na terceira fase, que terá três dias, chamada de ‘Divisa Regional’, está prevista uma grande operação de ações preventivas e repressivas nas divisas dos estados da Região Sudeste.
As ações são coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ). "Todos os órgãos participantes trabalham em esquema de atuação integrada, semelhante ao executado na Copa do Mundo, utilizando como unidade de referência o Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, inaugurado para o Mundial de futebol e que será utilizado para as Olimpíadas", destacou a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
Fonte: Ministério da Justiça