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21/01/2016

PF afirma que suspensão de combustível para viaturas foi 'medida de gestão'

Nesta quarta-feira, 20, o jornalista Cláudio Humberto, publicou em sua coluna uma denúncia onde estaria faltando combustível para as viaturas da Polícia Federal, em Brasília. Segundo o colunista, o comunicado que circulou na intranet no final do ano, informou que foram zeradas as cotas de abastecimento e que, até janeiro, situações de urgência deveriam ser autorizadas pelo superintendente regional.


Via assessoria, a PF informou que a suspensão dos abastecimentos foi uma “medida de gestão” e que não afetou os trabalhos dos agentes.


No início do ano, a Federação Nacional dos Policiais Federais – FENAPEF - emitiu nota reafirmando essa situação da má gestão nos recursos dentro da corporação e que a PF poderia racionalizar gastos para não sofrer com o corte de R$ 133 milhões no orçamento. Pouco tempo depois, os Ministérios da Justiça e do Planejamento anunciaram a recomposição da previsão orçamentária sem os cortes.


A FENAPEF foi a primeira instituição a denunciar o sucateamento da Polícia Federal que começou não com os cortes de orçamento, mas sim nos salários da categoria, pois os cargos de Agentes, Escrivães e Papiloscopistas estão sem recomposição salarial desde 2007. Atualmente a categoria recebe metade do salário pago a outros cargos que recebiam a mesma remuneração, numa clara demonstração de desvalorização dos cargos que efetivamente atuam nas investigações da Polícia Federal.


Segundo o presidente da entidade, Luís Antônio Boudens esse é mais um exemplo da falta de gestores capacitados dentro da PF. “Isso é o que acontece quando um Órgão como a Polícia Federal não adota a meritocracia”, finaliza.


                                                                                                      Fonte: Agência Fenapef com Coluna Cláudio Humberto