Em matéria publicada na edição impressa do Correio Braziliense hoje, 26, a repórter Vera Batista fez uma análise das negociações salariais não concretizadas em 2015 com os servidores públicos federais.
A matéria demonstra a disputa interna da Receita Federal, entre analistas e auditores, e a proposta de paralisação da categoria.
Por outro lado, a repórter fala sobre a possível proposta conjunta entre as entidades representativas dos cargos da Polícia Federal, que desde o início do ano tem realizado diversos encontros com o objetivo de entrar num consenso.
PF reivindica unida
O ano começa com perspectiva de paz na Polícia Federal. Após décadas de rixas e hostilidades, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef, dos agentes, escrivães e papiloscopistas) e a Associação Nacional dos Delegados (ADPF) tentam se entender. Fizeram duas reuniões — a terceira será amanhã — para fechar proposta salarial e de reestruturação de carreira conjunta, que deverá ser entregue em breve ao Ministério do Planejamento.
Na pauta salarial, a Fenapef quer isonomia com os auditores da Receita. A intenção é que o subsídio da categoria passe de R$ 8,7 mil a R$ 13,7 mil (início e fim de carreira) para R$ 14,8 mil a R$ 20,9 mil. Os delegados deverão ficar entre R$ 24,6 mil e R$ 31,6 mil. “Foi uma construção complicada que envolveu várias entidades. Voltamos a conversar e pretendemos manter uma mesa permanente. É mais vantajoso fechar um acordo interno”, disse Luis Boudens, presidente da Federação.
Carlos Sobral, recém-empossado na ADPF, admitiu que o clima interno, antes pesado, ficou mais leve. “Algumas tensões foram superadas. Ainda é um ensaio de diálogo, há divergências profundas, mas tentaremos apoio recíproco e um debate de forma sensata e ponderada”, argumentou. (VB)